Música eletrônica e Lego … qual a relação ?

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Andamos meio sumidos por aqui … mas voltamos !!!

Pra iniciar o ano de 2015 vamos ver como o programador e estudante de artes Alex Allmont associou música eletrônica – Acid House – com o lendário brinquedo Lego numa sacada engenhosa e muito curiosa.

Play House from Alex Allmont on Vimeo.

FORMANDO UMA BANDA – CAP. 3 (Encontrando a “banda”)

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Continuando nossa série sobre o assunto, vamos falar sobre o desafio de se encontrar os componentes para formar uma banda.

Procurando a “Banda”

Formar uma banda necessita de pessoas, então procurar os integrantes de sua banda entre seus amigos pode ser o primeiro passo. Geralmente as bandas se formam em escolas, faculdades, igrejas … e existem casos bem sucedidos de bandas muito famosas que se formaram assim, como Engenheiros do Hawaii, Red Hot Chilli Peppers e U2

Caso esteja difícil conseguir achar o pessoal pra sua banda existe um site que facilita um pouco as coisas. No www.formesuabanda.com.br é possível procurar por músico ou banda, filtrar por Estado e Cidade e ainda saber qual o estilo musical preferido ou pretendido. Também é possível saber quanto tempo de experiência, quais as influências musicais e quais equipamentos possui.

Outro fator importante é que os componentes tenham um gosto musical parecido, que queiram ir pro mesmo rumo musical ou estejam dispostos a se aventurar no estilo musical da banda. Tocar Heavy Metal com um cara que só toca Bossa Nova pode não dar muito certo no final porque as idéias e visões sobre como fazer música podem ser muito diferentes. Uma boa convivência é essencial para que a banda tenha uma vida longa. 

 

FORMANDO UMA BANDA – CAP. 2 (Formando a “personalidade e identidade”)

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Nesse post vamos falar um pouco sobre personalidade e identidade, o que acredito serem itens essenciais para “formar o caráter” da banda.

Decidindo os rumos

Geralmente quando alguém chega ao ponto de querer formar uma banda é porque já tem definido o tipo de som que quer fazer, ou porque curte muito uma certa banda e quer fazer um som “igual” á ela.

Começar tocando covers da banda preferida é um grande início porque você terá o desafio de tirar as músicas o mais próximo possível do que é originalmente pra não “fazer feio” nas apresentações. Já vivenciei isso, e tocávamos várias músicas de uma banda que curtíamos. Buscamos também quais eram as influências deles e com isso fomos construindo o que queríamos como banda, mesclando com a experiência pessoal de cada integrante.

Personalidade e Identidade

Depois de decidir os “rumos musicais” muitas bandas pecam ao querer fazer o seu som “idêntico” ao da banda preferida, imitando descaradamente o estilo de se vestir, de tocar, de se comportar no palco, até o timbre de voz do vocalista e seus trejeitos. Ficar taxado como “cover da banda X” pode não ser o melhor caminho de uma banda autoral que quer garantir o seu lugar ao sol, porque isso pode dar um prazo de validade para a banda e até causar repulsa dos fãs da banda “imitada”.

Uma banda precisa ter Personalidade e Identidade próprias, se destacar pelo que ela pode oferecer de novo. O mercado busca novidades, as pessoas querem ouvir algo diferente.

Lendo um artigo científico achei o seguinte conceito retirado do livro “Modernidade e Identidade” de Anthony Giddens sobre Identidade:

“O conceito de identidade, (…) de modo geral (…), se relaciona ao conjunto de compreensões que as pessoas mantêm sobre quem elas são e sobre o que é significativo para elas (…).” (Giddens, 2005, p.43)

Outra maneira é definir o termo como um conjunto de fatores que determinam a maneira com que a pessoa se relaciona, age ou pensa. Podemos ainda citar que é o que nos diferencia dos outros.

No Wikipedia temos a seguinte definição para Personalidade:

“…é o conjunto de características psicológicas que determinam os padrões de pensar, sentir e agir, ou seja, a individualidade pessoal e social de alguém. A formação da personalidade é processo gradual, complexo e único a cada indivíduo”

Pensando nesses conceitos dentro do contexto de uma banda vemos que é necessário estar claro o que se quer defender e passar como mensagem, fazendo isso de uma maneira única e diferente.

No vídeo abaixo vemos o produtor musical Rick Bonadio dando algumas dicas e falando sobre o tema que estamos discutindo aqui.

Ser igual aos outros irá decretar a morte precoce da banda. Seja diferente !!!

Marketing Musical – Sua banda como marca e produto

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Para sobreviver de música não basta apenas fazer música. Hoje em dia é cada vez maior a necessidade do músico de utilizar técnicas para a gestão de sua carreira. Uma das técnicas de gerenciamento de carreira é transformar-se, como artista, em marca e produto, indo assim muito além do que apenas fazer música.

Listamos abaixo alguns sites e blogs que falam sobre o Marketing voltado para a música que podem orientar suas escolhas e decisões:

  • No site Estrombo vemos uma matéria que demonstra alguns exemplos de como bandas se transformaram em marcas, e com isso romperam as barreiras do anonimato.
  • No blog  dicasparabandas vemos o conceito dos “4P’s” aplicados á música
  • No site ideiademarketing lemos um texto que sintetiza o que se deve pensar e como se deve pensar antes de se “lançar”
  • No site Play-R lemos um texto muito criativo e “real” sobre as 6 maneiras de arruinar as chances de sucesso na música quando não se investe tempo e dedicação á ela.
  • No vídeo abaixo temos uma entrevista com o Diretor de Marketing do Midas Studio, Hélio Leite, que fala sobre vários aspectos do MKT na música (o vídeo vale a pena pelo assunto, mas é bem simples).

Não existe uma fórmula para o sucesso, mas usando as ferramentas e conceitos certos podemos chegar bem perto do ideal e, quem sabe, acertar o alvo.

SUSTENTABILIDADE E MÚSICA – INSTRUMENTOS FEITOS COM MADEIRA DE DEMOLIÇÃO

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Quando se trata de instrumentos de cordas (guitarras, violões e baixos) muito se fala sobre qual o melhor tipo de captação, sobre quais as melhores ferragens e principalmente sobre a madeira utilizada na construção do instrumento, sendo esse o fator mais importante e que influencia consideravelmente na qualidade (peso, resistência, estética) e no timbre.

Mas e quando um luthier paulista une a importância de se fabricar um instrumento único pensando em tudo isso e ainda usando madeiras de demolição ?

Assim se desenvolveu o trabalho do luthier paulista Pedro Machado, que foi aluno e aprendiz do luthier Eduardo Ladessa Parada (um dos mais respeitados e melhores  luthiers do Brasil, falecido em 2011) com quem aprendeu muito sobre o ramo, fundando a Eco Guitar. Em sua oficina na Vila Madalena – São Paulo são fabricados baixos e guitarras utilizando como matéria prima madeiras brasileiras e que estão a disposição, tais como madeiras de demolição, sem promover o desmatamento.

Toda a parte eletrônica é feita com tecnologia nacional, através de um processo artesanal. Cada bobina é enrolada a mão, resultando em um timbre singular em cada instrumento. Além disso são oferecidos também serviços de regulagem completa, recuperação de trastes, blindagem, customização, etc.

Para conhecer melhor o trabalho da Eco Guitar visite o site www.ecoguitar.com.br ou curta a página no Facebook.

Música “Animal” – Snarky Puppy

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A banda Snarky Puppy, sediada em Nova York,  passou de um “segredo bem guardado” para um dos nomes mais respeitados da música instrumental atualmente. Apesar de ainda ser “underground” em muitos aspectos , a banda ganhou elogios de fiéis críticos como a BBC,Village Voice, The Guardian e Boston Herald, e já se apresentou em alguns dos melhores locais e festivais na Ásia, Europa , Austrália e América do Norte.  A banda combina perfeitamente  um profundo conhecimento e respeito pela tradição musical com som e inovação conceitual de uma forma que é capaz de atingir o público mais crítico – ou mais despreocupado.

A banda sempre usou sua performance ao vivo como a sua principal forma de “evangelismo”, e mantém uma agenda de turnê intensa. Ao longo de 2013, a banda realizou quase 200 performances e oficinas em quatro continentes , incluindo North Sea Jazz, Monterey Jazz Festival, Jazz à Vienne , Blue Note de Tóquio e o Melbourne International Jazz Festival. Seu álbum “GroundUP” alcançou a 14ª posição na Billboard Jazz e a 3ª posição no iTunes Charts Jazz em 2012, superado apenas pelos vencedores do Grammy Robert Glasper e Esperanza Spalding.

As influências musicais da banda estabeleceram um sistema de equilíbrio que atraem imediatamente os ouvintes de boa música – mesclando um funk cru com dinâmicas sensíveis, melodia lírica , harmonia exuberante e o mais importante, uma mistura delicada de composição e improvisação.

O grupo é liderado pelo premiado baixista / guitarrista / compositor e arranjador Michael League, que já trabalhou com algumas das mais influentes figuras do Gospel, R&B e Soul Music (Kirk Franklin, Roy Hargrove, Wayne Krantz, Musiq Soulchild, Walter Hawkins, Marvin Sapp, Israel Houghton e outros) e teve como mentor o lendário tecladista Bernard Wright (Miles Davis, Chaka Khan).

Snarky Puppy se define como uma criatura de três cabeças : Em primeiro lugar, e mais óbvio, um conjunto musical original . Em segundo lugar, uma equipe de produção e banda para artistas individuais. Em terceiro lugar, e provavelmente o mais importante, um grupo de músicos com entusiasmo e com o compromisso de espalhar a educação musical e sensibilizar as pessoas e comunidades que atendem. Trabalhando com grupos como ROAM ( Roots Of American Music ) no interior da cidade de Cleveland e com o Laboratório de Música de Jefferson Center, em Roanoke, bem como dando workshops em centenas de faculdades, escolas primárias e escolas de ensino médio em todo o mundo , a banda tem um forte compromisso de espalhar seu amor pela música para uma geração mais jovem à procura de algo real para se inspirar .

Fonte: Site Banda Snarky Puppy